Nas entranhas
abrir cada camada do fútil corpo
se ver como carne moleculares
vasos ligamentos carne carne
feijão com arroz, inflação
pelo caleidoscópio
mar de pensamentos insanos
dança a sintonia de um universo
primitivo
na contemplação das ausências
perde-se o contato com
os homem-máquinas
que se vêem nú pelo-a-pelo no espelho
toda manhã
desvaneiando-se no espanto
íntimo e mesquinho
de quem se contenta com
punheta seca
internet 100 mega
falo em uma língua
que não se ouve